quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Judging Eyes

Estou num sitio alto, o vento força o meu cabelo dificultando-me a visão. Estou calmo e atento vendo vidas a passar , vidas que outrora foram a minha paixão, a razão de me intrometer no meio delas…
Vejo-me desapaixonado. O que vejo não me traz nada de especial, nem bom nem mau.
Vivi muitos anos, muitas eras, muitas gerações…Estive nos seus primeiros passos, nos primeiros erros, pactuei com os primeiros mestres, os primeiros lideres…Estive perto de tudo e no entanto não deixo de olhar para o mundo urbano com desdém…
Esta não foi a minha criação! Pessoas que parecem fazer tanta diferença como o vento, que toda a gente lhe reconhece a existência, todos o sentem mas ninguém pára para lhe dar atenção. Seguem como colóide uniforme por um declive, na sua falsa liberdade, tentando desesperadamente introduzir significado em tudo o como fazem, nunca deixando, apesar disso, de se sentirem miseráveis. Parecem ter perdido a capacidade de questionar, sendo de todas a capacidades que possuem aquela pela qual eu mais os admiro, e deixam se perder numa teia interminável de actos e acções. Sequenciais, ininterruptas, míseras, ocas… Os olhos mais não servem senão para desviar de obstáculos… Ouvidos não servem senão para manter alerta o que os olhos não atingem imediatamente… Palavras são ditas para queimar tempo…
Estou irado! Como posso eu ver neles tão escassas qualidades e no entanto escrever sobre eles?
Talvez queira que me reconheçam, que olhem para mim com olhar critico. No fundo espero de novo algo inesperado… Provaram no passado ser capazes de tal,embora nem sempre com o melhor dos resultados.
Agora mais que nunca… conseguirão eles provar que são especiais por conseguir ver que não o são? Um enorme teste conjura-se sem que se dê a perceber, como tempestade lendária que se forma bem antes de se conseguir ver as suas negras e brutais formas.
Conseguirão eles ver que sempre estiveram sozinhos?
Serão capazes de se libertar de significados?
Descobrirão eles que eu nunca existi?
Estou de volta…

4 comentários:

Anónimo disse...

Muito fixe o texto Parabens! como smp tens mto jeito pah escrever continua assim!!!! bjinhux porta.ti****** xD

Anónimo disse...

Ameiii =P
Mas ja te tinha dito nao é? =P

Adoro os textos que fazes,os poemas.. tudo ^^
e gosto muito muito muuuito de tii sabias?

Beijinhooo*
gmdt ^^

Anónimo disse...

"(...) Pessoas que parecem fazer tanta diferença como o vento, que toda a gente lhe reconhece a existência, todos o sentem mas ninguém pára para lhe dar atenção. Seguem como colóide uniforme por um declive, na sua falsa liberdade, tentando desesperadamente introduzir significado em tudo o como fazem, nunca deixando, apesar disso, de se sentirem miseráveis.(...) "

Essa foi a parte que mais gostei, eh impressionante como consegues por pra fora assim o q pensas/sentes, comigo eh tão complicado. Tenho que dizer que vou ser uma visitante constante deste blog.
Bjão samu! gosti*

Anónimo disse...

Noooossa....
O q dizer disso...
=x

thata sem palavras!!!

Ameiii....
=]

Nooossa nunca tinah lido textos seus....mas ja iamginava q fossem mtos bons mesmo ...este so me comprovou mesmo!!

LindoOo

parabens!!!

Te AMooOo